segunda-feira, 11 de maio de 2015

A morte de Isaías Arruda na estação do trem de Aurora/CE

Por: José Cícero



A tarde estava cinzenta naquela Aurora pacata e provinciana de 1928. Uma enorme sensação de tranquilidade cobria os semblantes dos viajantes, assim como o coração e o pensamento da multidão que se aglomerava na pedra da estação. Uma cena comum a todas as cidades interioranas atendidas pelo velho trem da Rede Ferroviária Cearense (RVC). Nuvens cor de chumbo em formação pareciam prenunciar no céu daquela Aurora antiga e calma, algo diferente prestes a ocorrer: uma tragédia. Aurora – apenas uma cidadezinha dos anos vinte como tantas outras quase esquecidas nos grotões nordestinos.

Um povoado monótono e aprazível, esmaecido na preguiça de um tempo lento em que a existência do trem, assim como a construção da sua estação ferroviária eram por assim dizer, o maior de todos os sonhos até então realizados nas paragens do Cariri. A mais inacreditável das invenções humanas direcionadas ao progresso dos sertões, até então abandonados no oco do mundo pelos homens da política do litoral. O trem, portanto era um acontecimento social. Uma festa quase utópica e operística.

Uma criação tão fantástica ao ponto de ninguém querer desejar mais nada das hostes do poder. Em última análise, o trem era a glória das glórias... E Aurora de alguma maneira vivia isso em todas as suas plenitudes e consequências. O progresso e a modernidade, diziam as elites paroquiais, começavam a dá o ar da sua graça...

Naquela tardinha quase insossa de sábado, dia 4 de agosto de 1928 quando muitos já se esqueciam dos episódios um ano antes relacionado à presença do rei do cangaço na terrinha; o velho aparelho do telégrafo da RVC de novo estava prestes a receber no código morse um telegrama diferente. Um comunicado estranho; digamos que chave, para todos os desdobramentos do acontecimento dramático que se seguira ao fato: “Antonio, algodão hoje sobe!”. Uma missiva quase enigmática considerando que o algodão – o ouro branco d’Aurora faria sempre o sentido contrário, ou seja, descia. E o seu preço no mercado há muito era de todos conhecido.

Porém, aquela mensagem codificada não seria de todos estranha. Havia um destino e um desiderato certo: surpreender o coronel. Dizia muito mais do que ali estava escrito de modo lacônico... A estação de Aurora estava repleta de gente. Um acontecimento que se tornara comum deste a sua inauguração oito anos antes em 7 de setembro de 1920.


Jagunços do Coronel Arruda
Todos esperavam o trem que vindo da capital trazia consigo as notícias e as novidades da Fortaleza e do mundo. Era o trem de ferro rasgando as "bibocas" da caatinga, fazendo a ligação da metrópole com a feira de Juazeiro e Crato. Era o jornal e a televisão daquele tempo de atraso, ignorância e dificuldades. Razão pela qual a ‘pedra da estação’ de todo o interior(assim como a de Aurora) passou a ser o local mais frequentando pela sociedade da época. 


Sem distinção de cor ou posição social. Um teste de democracia de modo antecipado e que ninguém parecia não se dá conta. A multidão se acotovelava literalmente em toda a extensão da plataforma da estação de Aurora. Curiosos, viajantes, chapeados, crianças e vendedores ambulantes, todos se misturavam numa massa compacto e quase uniforme de gente na eufórica expectativa da passagem do trem. A pedra da estação estava lotada de aurorenses da sede e dos sítios adjacentes. E até mesmo de cidades circunvizinhas. Era uma tarde calorenta e diferente das demais. Quase uma feira-livre. Uma babel de interesses e fantasias... Aquela espera para todos, era uma eternidade.

Contudo, em meio aos que esperavam aquele trem da RVC, alguns estavam ali com outros propósitos. Muito além dos interesses comuns que animavam a maioria cotidianamente durante as idas e vindas do velho transporte ferroviário. Quem sabe, um acerto de contas. Um negócio em nome do mercantilismo? O que a história, como testemunha ocular do tempo em alguns instantes não demoraria a registrar para à posteridade as verdades insofismáveis daqueles fatos.

E a cronologia do momento seguinte, provaria depois para todos que era um crime. Um atentado violento à ordem e a vida em nome da vingança e da intolerância. Uma intriga passada à limpo, expressa na força da violência e da ignorância em detrimento da razão e da justiça.

Sinais de uma época densamente marcada pelo poder de fogo do coronelismo oligárquico, engendrado pelos mais temíveis e truculentos líderes políticos que o Cariri cearense já experimentou. Um período onde a lei no mais das vezes era a do mais forte e a justiça quase sempre era feita pelas próprias mãos, em geral, dos poderosos. Naquele sábado, de tarde escura de agosto, a estação de Aurora não tardaria a ser palco de um episódio que marcaria à história do Cariri e do Ceará para sempre, vez que envolveria, aquele que foi certamente o mais famoso e temível chefe político da região: o coronel Isaías Arruda. Filho do lugar, ex-delegado, agora prefeito pela força da vizinha Missão Velha. De quebra, o maior dos coiteiros de Lampião no interior cearense. Um autêntico mantenedor de jagunços e hábil negociador político junto aos grandes da capital.

A tarde caia lentamente... O povaréu já parecia se cansar pela lentidão da espera que se prolongava mais que nos dias normais. O guarda-chave gritara aos presentes em nome do agente Viana de que o trem daquele sábado se atrasaria devido a parada que fez para reparos e reposição nas estações de Iguatu e Cedro. No entanto já deveria está nas proximidades de Arrojado, Lavras ou Iborepi. Ingazeiras e Missão Velha também solicitaram informações pelo telégrafo por conta do atraso da locomotiva, disse o Viana com os olhos voltados para a curva da linha de ferro ao Norte onde o trem da feira deveria a qualquer momento apontar seu bico.

O relógio do prédio apontava 14h25min quando, finalmente, todos puderam escutar o apito estridente da máquina a ecoar no horizonte. Apenas Sabina entretida demais com o seu café não se deu conta do acontecido. Todos, de repente voltaram suas atenções na direção do corte-grande lá para as bandas do alto da cruz, do sitio Frade. O trem da Fortaleza vinha ligeiro beirando o rio Salgado.

Ao longe foi possível ouvi mais um apito e o barulho forte da locomotiva esbaforida pela temperatura como um gigante estremecendo o solo aurorense. Em seguida, um torvelinho enorme de fumaça coloriu o céu da Aurora de um escuro forte e bizarro nuca dantes visto pelas pobres alma. Cheiro de brasa, madeira queimada pelo ar. Como se a caldeira e fornalha da Maria-fumaça só quisessem queimar um estoque infindável de jurema braba.

A meninada num frenesi gritava de cima do morro para os demais: lá vem, lá vem o trem, tirem o cachorro do meio que o bicho não enxerga ninguém...

Quando enfim, o trem apontou sua cara na curva da linha. Foi um alvoroço deveras interminável. Um Deus nos acuda. A multidão acorreu para a pedra. E o comboio começou a ficar cercado de gente por todos os lados. Era como se toda a cidade estivesse ali, naquele instante, dando vivas ao trem com seus passageiros caririenses.

Nesse ínterim: Um bêbado no meio do povo, do alto do seu entusiasmo etílico até exclamou exaltado:

-Vixe Maria! Deus me ajude... Um dia ainda me caso com esse trem danado...

Agora o relógio da estação cravava exatos 14h30min. As rodas da máquina de ferro começavam a riscar os trilhos daquela estação. Uma sensação estranha, uma ilusão de óptica... Como se o prédio e as pessoas estivessem passando e o trem permanecesse petrificado em seu estado inercial. Os primeiros vagões da primeira classe já beiravam a plataforma. Todas as atenções agora estavam voltadas para as janelas e portas do trem "intupetado" de viajantes e, que já parara completamente. Os vendedores se agitavam oferecendo os seus produtos alimentícios: água fresca nos potes e nas quartinhas de barro. Frutas, comidas, bolos, salgados e outras guloseimas...

Toda a gastronomia tradicional da Aurora parecia está ali desfilando seus dotes na estação do trem para a freguesia. Um incentivo direto ao pecado da gula dos passageiros e transeuntes. Exímios chapeados transportavam com pressa e celeridade grandes caixotes, pacotes e outros fardos de mercadorias. Uns desciam para o armazém da RVC outros subiam para os vagões do trem com destino ao Crato. Animais, peças de madeira, artesanato, aguardente, rapadura, oiticica, panelas de barro. O trem acelerava a curiosidade, tanto quanto a economia daquela terra.

Mas de repente o som de um tiro seco ribombeou no ar. Quebrando a normalidade natural daquele acontecimento diário. Em seguida vários outros disparos puderam ser ouvidos no interior do segundo vagão da primeira classe. Talvez sete ou oito no total... Até hoje ninguém sabe ao certo. Um silêncio quase sepulcral se abateu na plataforma por alguns instantes que pareceram eternos. Somente o ronco da locomotiva estacionada defronte a caixa d’água. Em seguida uma correria...

Vozes diziam tratar-se de uma discussão. Três homens saíram atracados e em seguida correram no sentido contrário do vagão. Uma disparada em direção do armazém e depois para o beco da antiga rua que dava para o cemitério. Um quarto homem um tanto elegante, bem tratado, gestos aparentemente finos surgiu do segundo vagão da primeira classe. Vestindo impecavelmente um linho branco, ele pisou de modo esquisito e desaprumado o piso, a pedra da estação. Alguns passos apenas e cambaleando fitou a multidão como quem quisesse dizer algo. Não foi possível.

Sangrando e com a mão direita colada ao peito chamava baixinho pelo primo. O linho branco do seu terno agora começava a se tingir de vermelho. Seus sapatos de cor marrom e bem polidos contrastavam com o vermelho escuro do seu próprio sangue formando porças na plataforma. Era o coronel Isaias Arruda, chefe político, prefeito da Missão Velha. Homem afamado em toda região e na capital do estado. Devagar caiu ao chão da plataforma ainda com arma junta ao cinto da calça. Não teve tempo de usá-la.

Alguém saindo de dentro do vagão posterior se aproxima dele e forra o chão da pedra com um jornal que lia; edição do dia 3. Seu braço esquerdo e parte superior do tórax estavam em frangalhos. Ferimentos gravíssimos provocados pelos sete balanços com que fora atingido.

O coronel ferido seriamente pronunciava baixinho como que cansado:

- Os irmãos paulinos me acertaram! Mas como é que nem o Viana nem ninguém me avisou que meus inimigos estavam aqui?! Bando de covardes...


E de chofre emendou:

- Alguém me chame o farmacêutico! Foram os Paulinos, eles me acertaram... Bando de covardes!

A multidão agora abria caminho para o pessoal da RVC. Muitos correram na direção da rua, se afastando da cena do crime, talvez com medo de um novo tiroteio. As janelas dos vagões agora estavam cheias de curiosos passageiros, ainda que perplexos. Outros mais ousados e corajosos aos poucos foram se aproximando da vítima que gemia deitada ao solo da pedra sobre as folhas do jornal ‘O Ceará’. Enquanto isso, um pouco afastado da estação José Furtado (Nequinho de Milica) primo da vítima saíra em perseguição (ou fugindo) dos irmãos Paulinos: Antônio e Francisco, responsáveis pelo atentado.


Estação da RVC, ali foi alvejado Isaias Arruda

Levado para a residência de Augusto Jucá um antigo amigo na rua grande, Isaías foi socorrido, inicialmente por um farmacêutico - o único que existia na cidade. No dia seguinte dois médicos vindo de trole pela linha da RVC: Antenor Cavalcante e Sérgio Banhos atenderam o coronel. Porém, diante das gravidades dos ferimentos não tiveram como salvá-lo. Sendo que no dia 8 de Abril uma quarta-feira às 6h da manhã, quatro dias após ser alvejado, Isaías Arruda faleceu como que por capricho do destino na terra em que nascera. Rumores apontaram ter sido o assassinato uma vingança de Lampião pela traição do coronel um ano antes, durante a célebre tentativa de envenenamento do bando lampiônico e o histórico cerco de fogo do sítio Ipueiras, propriedade de Arruda em Aurora em cujo local Virgulino se arranchara por diversas vezes.

Ocasião em que o rei do cangaço fugia das volantes após o fracasso da invasão de Mossoró, arquitetada sob as estratégias de Massilon Leite e financiada pelo próprio Isaías. Mas o certo, segundo se provaria depois foi que os Paulinos vingaram o assassinato do irmão mais velho João, morto numa emboscada no serrote d’Aurora pelos jagunços de Arruda no ano anterior. Terminava ali de modo trágico, na estação ferroviária de Aurora a verdadeira saga de um dos mais temíveis e respeitados coronéis do Cariri - Isaias Arruda. Assim como sua rixa ferrenha contra os irmãos Paulinos da Aurora.

(*) Prof. José Cícero é pesquisador, escritor,poeta e atual secretário de Cultura de Aurora. 

Fontes:

O Ceará em Brasília - O sangue de Isaias Arruda - J. J de Oliveira. Pág. 5 edição de 1997.
Aurora: História e Folclore - pág. 155 - 2ª edição. Crônica dos Paulinos – A.G. Tavares – 1996.
Missão Velha: Nosso Povo, nossa História - Célia Magalhães – 1994 Ed. Universitária.
Lampião – o rei do cangaço – Billy Jaynes Chandler - ed. Paz e Terra – 1980.
Revista Aurora – (J. Cícero). edições de 2007-2008: Incursões de Lampião e seu bando por Aurora.
Arquivo pessoal do autor e pesquisa oral.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

MÚSICA DE QUALIDADE: Todo talento da cantora Delmair

CD: Delmair Magalhães
Em meio a tanto lixo contido no atual cenário da chamada música popular brasileira. Eis que me deparo quando da minha visita à Missão Velha com uma grata surpresa, ou seja, o raro talento vocal de DELMAIR MAGALHÃES, com o seu CD "Resgatando Sonhos". Um trabalho aparentemente simplório para os que estão acostumados demais à pobreza da escolha, como à miséria da nossa música miserável. Mas, absolutamente superlativo  no seu caráter essencial que é a música.
Diante disso, diria que o disco de Delmair Magalhães é uma pérola rara. Uma pedra preciosa que precisa ser lapidada e, sobretudo, apreciada no seu devido grau. Algo que, malgrado seu caráter independente( o que não constitui nenhum demérito), não deixa nada a desejar aos pseudostalentos criados pela mídia marrom mancomunada com o  mercado da industria fonográfica que, via de regra, é movida sempre à  base jabá. E que por isso mesmo, não tem compromisso algum com à arte, nem com a verdadeira cultura do país.
Além do bom gosto do repertorio escolhido, que vai de Tracy Chapman, a Beatles, Lennon, Bob Dylan, Betânia, R. Carlos e Padre Zezinho. Diria também que o CD de Delmair - minha ex-colega de ginásio paroquial - se destaca sobremaneira pela singularidade da sua voz. Que, diga-se de passagem consegue fugir  aos velhos rótulos com os quais se costuma conceituar os talentos vocais emergentes. De modo que, naturalmente, Delmair não se permite a este lugar-comum. 
Boa parte das canções do discos são cantadas na sua língua original, isto é, em inglês o que aumenta o grau de dificuldade e que se transforma em beleza. A cantora nos brinda ainda como  sobremesa de com notáveis interpretações em português de músicas memoráveis do nosso cancioneiro popular.
Por fim, um disco que não se prende ao convencional. Algo para se ouvir e também se emocionar ou ainda quem sabe, nos abstrair da mesmice do mundo. 
E como nenhum emoção pode ser explicada simplesmente por palavras; assim é que recomendo que escutem os que ainda se permitem à emoção através da linguagem universal que é a música em sua plenitude ao ponto de tocar o nosso coração.
Uma pena que não se possa encontrar muitas Delmair por aí.
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José Cícero
Aurora - CE.
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Serviço:
Delmair Magalhães
8873.5451
9711.3592
Missão Velha - CE.

domingo, 20 de julho de 2014

FESTA: Grande programação social marca o 5º encontro da AFA 2014


A programação do V Encontro dos Filhos e Amigos de Aurora foi iniciada na manhã deste sábado, dia 19 com o Passeio Turístico ao sítio Juiz onde foi  edificado pela Prefeitura o monumento em homenagem ao mártir Frei Caneca. No exato local onde o líder da Confederação do Equador, após confronto contra as tropas do Império foi aprisionado juntamente com os seus comandados no dia 29 de novembro de 1824.
Capitaneada pelo secretário de cultura o professor José Cícero, a visitação contou inclusive com a presença do presidente da AFA Dr. Francisco Torres acompanhado da sua esposa. Além de outros participantes, inclusive, representantes da Secult-Aurora e convidados todos foram elegantemente recebidos por moradores da localidade onde o obelisco encontra-se construído( ver fotos acima).
Na oportunidade, ocorreu explanações do secretário acerca da histórica passagem de Caneca por Aurora, seguida da fala do presidente da AFA.
Após a palestra, a secretaria de cultura ofereceu um lanche aos presentes e logo em seguida todos se dirigiram de volta à cidade para a abertura da Exposição Iconográfica( fotografias antigas de Aurora) na plataforma da estação ferroviária, onde também aconteceram as apresentações culturais, além da bela participação dos repentistas da terra: Edivânio Luna e Cícero Cosme na praça padre Cícero ao lado da biblioteca pública.
Ás 10 h ocorreu no auditório da Escola Técnica a solenidade de entrega de títulos de cidadãos aurorenses, promovida pela câmara de vereadores à frente o presidente Francisco Henrique de Macedo. Pouco mais de vinte personalidades foram agraciadas tantpo com o título de cidadão, quanto com a comenda Leopoldina Gonçalves Quezado, dentre os quais o artista Franzé d'Aurora, o deputado estadual Daniel Oliveira, Antonio Ribeiro(Seu Biró) em memória, o senador Eunício Oliveira, o ex-presidente da AFA José Wilton, o presidente de honra da AFA-Brasília Dr. Vicente Landim de Macedo dentre outros.
As 16 horas aconteceu a missa em ação de graças na capela de mártir Francisca no bairro São Benedito(Aurora Velha) tendo como ponto alto, o encerramento com o V Baila da Saudade no Arco-Íris Magia sob a animação da super orquestra juazeirense Scala Show.
Foi um momento dos mais alegres e afirmativos em que os filhos e amigos de Aurora promoveram um verdadeiro congraçamento fraterno. Ocasião propícia em que muitos aproveitaram mais uma vez para rever amigos, matar saudade da terrinha e se divertirem, disse o secretário. De parabéns portanto, o dr. Torres - presidente da AFA, diretores e todos os que contribuíram direta ou indiretamente com mais uma edição do evento, concluiu.
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Da redação do Blog de Aurora.
www.afaurora.blogspot.com.br
fotos JC e Adriano de Sousa Anão

sexta-feira, 2 de maio de 2014

AURORA EM NOTÍCIAS

  > Secretaria de Cultura promove reunião com vistas a criação da nova Banda de Música

Após a aprovação do projeto de lei que cria e municipaliza a Banda de Música local o secretário de cultura e turismo professor José Cícero se reuniu na tarde da última quinta-feira( dia 1º de maio) na sede da Secult com todos os músicos que irão compor a nova banda Sr. Menino Deus de Aurora (fotos acima).
Na pauta, a apresentação do Projeto, o regimento interno, os 28 novos instrumentos musicais recém adquiridos pela prefeitura, além da decidão para a  criação da escola de música que homenageará o maestro Esmerindo Cabrinha.
Secretário de cultura José Cícero
O secretário apresentou ainda  as principais diretrizes que nortearão o funcionamento da banda que, conforme explicou, deverá está funcionando num primeiro momento no prédio da antiga estação ferroviária que irá ser devidamente recuperado e em seguida, após as obras de revitalização do casarão do Cel. Xavier deverá ser transferida para o novo local, isto é, o centro cultural Aldemir Martins no centro da cidade, ao lado da matriz.
Noventa e nove por cento dos músicos aurorenses estiveram presentes ao encontro, alguns que se encontravam viajando mandaram seus representantes.  O regente da nova banda de música será o professor Damião Tavares que na ocasião teceu elogios a iniciativa do prefeito Adailton Macedo e do seu secretário de cultura quando a criação, apoio, resgate e municipalização da banda. 
O prefeito em face de outros compromissos não pode participar deste primeiro encontro acerca da criação da banda que deverá está sendo lançada e inaugurada oficialmente em julho dentro da programação do encontro dos filhos e amigos de Aurora AFA.
"Vamos redobrar nossos esforços no sentido de que possamos tão logo fazer o lançamento da banda, quem sabe em julho por ocasião da festa da AFA que acontece em parceria com a gestão municipal", disse o secretário. Além da escola Esmerindo Cabrinha, disse ele, também iremos recriar o grupo de flauta mirim e quem sabe, um pouco mais  a frente, abrir espaço para o ensino de violão e teclado. 
As inscrições para a escola de música serão abertas em breve na sede da secult-Aurora, completou.
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Da Redação do Blog de Aurora e da Secult.
Fotos: J. Silva.
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Monumento à Frei Caneca é inaugurado no sítio Juiz de Aurora

Prefeito Adailton Macedo inaugura monumento comemorativo aos 190 anos da passagem  e prisão de Frei Caneca em Aurora.

Na manhã da última quinta-feira - 1º de maio, feriado  internacional do trabalho - foi inaugurado no sítio Juiz região de Ingazeiras a 21 km da sede de Aurora o Obelisco em homenagem  à Frei Caneca, um dos líderes da Confederação do Equador que ali foi preso em novembro de 1824 após confronto contra as tropas do Império.
Estiveram presentes à solenidade, além do prefeito Adailton Macedo,  os secretários de cultura e turismo José Cícero, de saúde Gean Passos, dos transportes Jussier Alves, de Ação Socail Bernadete Gonçalves, como ainda o ex-prefeito João de Zeca, a secretária de cultura de Lavras da Mangabeira Cristina Couto, Ruy Gabriel e o presidente da Academia Lavrense de Letra professor Jeová. Como também professores, estudantes, diretores de escolas e representantes do distrito de Ingazeiras e comunidades circunvizinhas. Além do presidente do sindicato da acgricultura familiar Alexandre Alves e várias autoridades convidadas.
Na abertura aconteceu a apresentação da dupla de repentistas da terra, os irmãos Alex da oitiçica  e Edivânia Luna.
O monumento foi edificado pela secretaria de cultura local sob os auspícios da gestão municipal no sentido de assinalar os 190 anos da passagem do revolucionário pernambucano pelo território aurorense que seguia em direção ao Crato. No Juiz de Aurora Caneca foi preso com cerca de 600 revoltosos sendo reconduzido ao Recife onde um ano depois foi fuzilado, juntamente com outros companheiros, inclusive com execuções em Fortaleza, a exemplo do célebre padre Mororó. Sendo o fim do movimento libertador que envolveu rebeldes de Pernambuco, Paraíba e Ceará.
A iniciativa conforme o secretário José Cícero, tem o propósito de difundir e resgatar junto a nova geração uma das mais importantes páginas da história do Brasil que por quase dois séculos se manteve escondida. Frei Caneca portanto, enfatizou ele; 'é um dos heróis mais autênticos da nossa história, assim como a confederação do Equador  se constituiu num dos mais belos e significativos movimentos de libertação revolucionária do nosso país entre os 16 ocorridos só no Nordeste, sobretudo pelos ideais que defendia e pelo feito eminentemente popular', finalizou o secretário.
Tanto o prefeito Adailton, quanto a secretária Cristina de Lavras, durante suas falas também ressaltaram o caráter  pioneiro e simbólico da iniciativa como fatores de reconhecimento cívico e histórico do passado de lutas do Brasil.
Capitaneado pela secretaria lavrense em parceria com a gestão de Aurora, Sousa na Paraíba e a Assembleia Legislativa do Ceará dentre em breve será produzido um documentário sobre a passagem de Frei Caneca por esta região. Oportunidade em que serão feitas filmagens em todo o percurso feito no século XIX por Caneca por toda a região.
Ao som de tradicionais pifeiros regionais ocorreu o encerramento do ato público quando foi servido um lanche a todos os presentes.
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Da Redação do Blog de Aurora e da Secult.
Fotos: Adriano de Sousa Anão.
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Foto Intrigante é feita por jovens às margens do Rio Salgado em Aurora

Foto com imagens estranhas: ver as partes circuladas

Fotografia feita nas margens do Salgado vem chamando a atenção e a curiosidade de internautas

Sempre que o rio Salgado enche logo se transforma de vez num verdadeiro ponto de atração. Um autêntico cartão-postal de Aurora, município onde percorre cerca de 42  km do seu território e praticamente divide a cidade ao meio. 
Alguns não se contentam apenas em registrar sua beleza de modo fotográfico, mas arriscam, inclusive, um bom banho e um mergulho como nos velhos tempos em que o "rio do Cariri" era mais romântico e mais saudável.
Atualmente  com a popularização dos aparelhos celulares munidos de câmaras, fotografar a beleza natural do velho rio tem se transformado numa verdadeira febre pela população. De forma que, diversas imagens do rio aurorense tem sido postadas todos os dias nas redes sociais, principalmente no Facebook e mídias afins. 
Foto da enchente do Rio Salgado em Aurora - CE.
Mas, uma imagem em especial feita na tarde do último domingo tem chamado a atenção pela presença de um detalhe no mínimo estranho e pra lá de inusitado. Pelo menos é o que acham todos os que já viram e comentaram a foto publicada inicialmente na internet(facebook).
Depois de tirar diversas fotografias às margens do rio num local entre o sítio Santa Bárbara e o Poço do meio(atrativo natural) já nas proximidades da sede(Alto da Cruz) a jovem Francisca Patrícia se assustou quando ao chegar em casa viu o que havia aparecido na foto que fizera ao lado de um outro amigo. Uma pessoa estranha ao ambiente apareceu no registro fotográfico, quando na imagem é possível se ver partes do seu corpo. (Ver foto 1ª acima). Outros registros acerca do tal acontecimento ainda não foram disponibilizados.
Equipe entrevista jovem da foto
Reportagem do Blog de Aurora entrevista principal protagonista do fato:
Com vistas a checar a veracidade do fato a equipe da secretaria de cultura(Secult)  e do Blog de Aurora(foto ao lado) compareceu na manhã desta terça-feira(15) à residência da jovem Patrícia com o fito de confirmar toda a história. Além de verificar in loco a imagem original feita via celular que, aliás, conforme avaliou a equipe, parece demonstrar não ter havido nenhuma montagem ou qualquer outro tipo de artifício sensacionalista.
POSSIBILIDADES EXPLICATIVAS:
 
Prof. JC e equipe durante entrevista
De acordo com o editor do Blog de Aurora o professor José Cícero, (caso não seja um fato simples) há duas possibilidades de se explicar razoavelmente o acontecimento. A primeira seria por meio  da parapsicologia sob a ótica da chamada projeções mentais sugestionadas ou pela dupla fotografada ou pelo próprio indivíduo que realizou a imagem.  
A outra, seria pela visão Espírita com outros desdobramentos de pessoas já desencarnadas com ou sem ligação direta com os envolvidos nas imagens. No entanto, ressaltou, que o fato necessitaria de uma análise mais profunda, criteriosa e acurada, principalmente por parte de especialistas em ambos os assuntos, concluiu.
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Da redação do Blog de Aurora
Aurora - CE.
fotos: anexas Jean Charles
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